
Compartilhar informações
falsas na internet pode ter um potencial devastador. Verificar a
veracidade das informações que se encontram nesse mundo é parte
essencial do aprendizado: é importante selecionar o conteúdo que se
acessa. O trecho da reportagem “Como identificar a veracidade de uma
informação e não espalhar boatos”, publicada no Nexo Jornal, traz
algumas dicas de boas práticas para identificar notícias falsas.
10 boas práticas para o consumo de informações na web
Cruzamento de fontes
É simples: basta jogar as informações-chave
relacionadas à notícia em questão no Google e verificar se outros
veículos também falaram dela e em quais termos.
Buscar a fonte original
Uma notícia ou print mostra que uma figura pública disse ou fez alguma coisa. Confira nos canais oficiais daquela pessoa se o print é verdadeiro, ou se há uma entrevista original, publicada em um veículo de confiança, que exiba a declaração em questão.
Credibilidade de quem publica
Verifique o histórico do veículo que publicou
a informação. Redações com jornalistas profissionais, sejam de veículos
tradicionais ou novos, mantêm critérios de checagem em suas
reportagens.
Adjetivos demais são suspeitos
O excesso de adjetivos para difamar ou
exaltar alguém ou algo, ou seja, um viés muito claro de acusação ou
defesa no texto, também merecem sinal amarelo (especialmente em textos
noticiosos).
Faça uma busca reversa da imagem
Muitas fotos que circulam nas redes sociais
são montagens. Antes de compartilhar a suposta foto da capa da revista
“Time” que mostra uma reportagem bombástica sobre o Brasil, confira no
próprio site do veículo, ou faça uma busca reversa, que procura a imagem
no Google e encontra outros lugares em que ela (ou versões parecidas)
foram publicadas.
Há gente que se dedica a achar boatos
Para qualquer tipo de informação recebida via
Whatsapp e Facebook, há sites dedicados exclusivamente a pesquisar e
confirmar (ou não) os boatos espalhados nas redes. Dois dos mais famosos
são o E-Farsas e o Boatos.org. Uma visita rápida pode evitar o
compartilhamento de uma informação falsa.
Verifique a data da publicação
Em um contexto e data diferente, uma notícia
antiga pode servir a uma narrativa atual completamente diferente daquela
em que ela estava inserida no passado. Para evitar que uma informação
fora de contexto contamine seu julgamento, adquira o hábito de checar a
data de publicação de uma matéria antes de compartilhá-la.
Sem fonte, não confie
Em muitos casos, textos ou vídeos
compartilhados por mensagens do Whatsapp vêm sem uma fonte, ou, então,
mencionam fonte sem um link para ela. Se o conteúdo vier sem fonte, é
muito improvável que seja real.
Na dúvida, pense duas vezes
“Na dúvida, achei melhor compartilhar”. Caso
não consiga obter confirmação de uma informação que consumiu na
internet, recomendamos que considere não compartilhá-la.
Fonte: <https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/10/11/Como-identificar-a-veracidade-de-uma-informa%C3%A7%C3%A3o-e-n%C3%A3o-espalhar-boatos>. Acesso em: 3 dez. 2016.
Com base no texto, imagine as seguintes situações:
I. Um estudante precisa fazer um trabalho
sobre um tema que não conhece. Assim, decide pesquisar em sites de
busca, escolhendo informações de diversas fontes desconhecidas, sem
checá-las.
II. Um profissional compartilha imagens de
nudez no grupo da empresa no Whatsapp, que são recebidas com entusiasmo
pelos colegas de trabalho.
III. Um profissional ouve um boato sobre um
colega de trabalho. Com a intenção de fazer uma brincadeira com ele,
compartilha o boato nas redes sociais.
IV. Um profissional quer saber mais sobre a
empresa onde trabalha e seu setor de atuação. Assim, faz pesquisas no
site institucional da empresa e em diversos sites reconhecidos sobre o
setor. Além disso, também acompanha diariamente na imprensa as notícias
de mercado.
Quais dessas situações refletem comportamentos adequados no mundo virtual?
Escolha uma: